sábado, 13 de fevereiro de 2016

fazes da saúde

As controvérsias sobre as origens, causas e formas de transmissão
das doenças infecciosas são inúmeras e têm sido bastante documentadas
nos estudos sobre história da medicina e nas pesquisas históricas sobre o
Rio de Janeiro (Benchimol, 1999). Do "mundo sem mal", passou-se a lidar
com expressões opostas, como a de Rui Barbosa que, em discurso de homenagem
póstuma a Oswaldo Cruz, em 1917, referiu-se ao Brasil como o "país
da febre amarela". No mesmo texto, o intelectual baiano afirmava que, ao
debelar a epidemia dessa enfermidade no Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz promovera
a efetiva "abertura dos portos às nações amigas" (Barbosa, 1917). levantar o bumbum

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garcina como comprar Cada doença evocava, por sua vez, uma série de temas que despertavam inevitáveis
tensões sociais; entre elas, as motivadas pela referência a diferentes padrões
imunológicos dos grupos étnicos que formavam o Brasil. Consideravase, ginecologo
por exemplo, que a febre amarela vitimava mais os brancos e os imigrantes
europeus do que a população de origem africana (Chalhoub, 1996).
No início do século XX, o surto de peste bubônica que assolou
como levantar o bumbum  Santos viria agravar o quadro sanitário e a percepção pública sobre os riscos
representadas pelas epidemias. A criação do Instituto Butantan, em São
Paulo, e do Instituto Soroterápico Federal, atual Fundação Oswaldo Cruz, no
Rio de Janeiro, foram iniciativas importantes, com impacto decisivo no desenvolvimento
das ciências biomédicas e na saúde pública (Stepan, 1976;
Benchimol, 1990a; Benchimol & Teixeira, 1993). urologo

A história da saúde pública no Brasil é, em larga medida, uma história
de combate aos grandes surtos epidêmicos em áreas urbanas e às denominadas
endemias rurais, como a malária, a doença de Chagas e a
ancilostomose. Em contraste com o que ocorrera durante as epidemias de
febre amarela, essa doença afetava indistintamente brancos e negros e chegou
a ser apontada como principal responsável pela apatia do trabalhador
brasileiro e pela "nacionalização" do imigrante europeu. Sua presença em
textos de médicos, de leigos, e em representações iconográficas foi muito
intensa e alcançou expressão em um dos mais importantes personagenssímbolo
dos pobres na literatura brasileira: o Jeca Tatu de Monteiro Lobato. dermatologo

A crítica às perspectivas ufanista e romântica sobre a natureza e o
homem brasileiros e a ênfase nos males do Brasil aproximaram o discurso
médico de textos literários e ensaísticos que se propuseram a esboçar retratos
do país. Especialmente no período da Primeira Guerra Mundial, a afirmação
da nacionalidade, que encontrou expressão em movimentos como a
Liga de Defesa Nacional, confrontava-se com a denúncia feita por médicos,
educadores e outros profissionais de que o analfabetismo e a doença estavam
presentes em todo o território. Consta inclusive que a célebre frase
"o Brasil é um imenso hospital", proferida pelo médico Miguel Pereira, em
1916, foi uma reação a discursos enaltecedores da força e da higidez dos
sertanejos que, se convocados, garantiriam a integridade territorial e política
do país (Lima, 1999; Lima & Hochman, 1996). neurologo

A campanha pela reforma da saúde pública e pelo saneamento dos
sertões alcançou repercussão nacional com a publicação de uma série de
artigos de Belisário Penna no jornal Correio da Manhã, em 1917, reunidos
posteriormente no livro Saneamento do Brasil (1918).

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